quinta-feira, 26 de novembro de 2009

OZI DOS PALMARES RECEBE PREMIO EM SÃO PAULO.


Sala São Paulo.
Evento realizado pela Telefônica
com vários profissionais
de diversas
regiões do Brasil, para recebimento
dos videos e
textos contemplados,
e minha música instrumental
estar em um dos videos.
Estou muito contente por isto
foi tudo maravilha!!!
Realizado no dia
24 de novembro de 2009 na Sala São Paulo.

"CARA É SHOW"
ESSA POSTAGEM FOI EXIBIDA NO BLOG DO MEU CAMARADA LUIZ ALBERTO MACHADO NO DIA 19/11/2009. AGRADEÇO PELO APOIO PRESTADO PELO CAMARADA BOM DE TUDO.







MARQUINHOS CABRAL



Marquinhos? Ah, esse eu conheço de longa data.

Maiquim, meu parceiro de peraltices.

Ainda me lembro quando menino, Marquinhos lá em casa, pedras nas vidraças, atrepados em pés de árvores, pulando pó-de-serra atrás da maçonaria, correndo bicho, atiçando briga, ou na maior das fuleragens na companhia do Marcelo.

A gente traquinava noite adentro, madrugada afora.

Minha mãe não sei quantas vezes mandava Marquinhos e Marcelo simbora. E eu ficava lá sozinho sem reinações. Mas eu fugia, às escondidas, e lá pras tantas a gente tava tocando fogo no mundo.

Quando não era sob a vigilância de Pai Lula e Carma, presepando pelos beliches e cumeeiras.

Coisas da infância mais gostosa de vida. E de adolescência também.

Marquinhos sempre cantou bonito.

A gente crescia de nem saber do tempo ouvindo Secos & Molados, David Bowie, Alice Cooper, Black Sabbat, Yes, Rita Lee, bossa-nova, xote, baião, clássico, jazz, o escambau.

Marcelo virou puara e a gente só ria nas mangações.

Frevos e presepadas sempre. E Marquinhos cantando que só. Cantava e namorava pelos bailes das diversas bandas festeiras do Recife e região.



Uma vez fiz uma música com Fernandinho Melo e chamamos Marquinhos pra cantar no festival. Nem lembro mais o nome da música, sei que Marquinhos abafou e tiramos segundo lugar.

Entre piadas, pinóias e maloqueiragens a gente foi crescendo e saindo da adolescência, enquanto Marquinhos na loja fazia de tudo, menos vender sapatos e roupas. O bicho dava cada fugida de todos procurarem por dias.

Quando eu chegava lá, ou Paulo, ou Pai Lula, ou Deínha ou quem quer que seja dizia logo:

- Quer se esconder de Marquinhos? Fique aqui na loja que ele não aparece.

A gente pelejava fazer músicas. Nunca deu uma parceria de caldo nem de nada. Mas curtíamos muito nas risadagens mais soltas e no embalo dos mais variados sons.

Foi ele mesmo que me levou uma vez pro instrumental dos Trepidantes para eu gravar umas musiquinhas que eu tinha feito. Algumas resistem até hoje, outras se perderam na memória.

Um dia vi Marquinhos cantando na Turma do Pinguim, na praia de Tamandaré. Curti demais.

Depois me deu um cd dele na Turma do Shampoo.

Ô cara andejo esse Marquinhos.

Hoje recebo dois CDs duma lapada só: “Viva o congresso nacional!” e “América em canção”.



Continuo dizendo: Marquinhos canta bonito que só.

Ouvi os dois CDs. Maravilha! Simplesmente arretados.

Gostei de conhecer a versatilidade da parceria Zé Linaldo e Genesio Cavalcanti.

Linaldo é outro que conheço de datas, cabra bom, canta divinamente bem, compõe melhor ainda. Ele gravou com Cikó Macedo a minha parceria com Mazinho, Entrega. E a gente tem se encontrado vez em por outra por aí. Arretado o cd dele, já comentei aqui.

Já Genésio-a-mulé-do-vizinho também conheço desde menino. Cabra bom também, escreve bem pra porra. Duca. Já viramos muitas cachaças e madrugadas de porres.

Aí como a gente diz: Deus fez, o diabo ajuntou Marquinhos, Linaldo e Genésio. Tudo bebedores das águas do Una, tomadores de banho de Pirangi e Riacho dos Cachorros, embeiçadores dos birinaites mais variados e aprontadores das presepadas mais descabeladas das previsões de Hermilo Borba Filho, Ascenso Ferreira e Luiz Berto.

Esses tres cabras têm canja pra topetar o que der e vier. Se brincar, os três têm cardan para destronar deus e o diabo. Verdade!

Quem ouvir os dois CDs verá que o tripé aí é dos bons, um trio pra lá de parada dura. E verá baladas, baladinhas, baladetas, sambas, canções, cançonetas, lambadas, countrys, folks, rock, rap, baiões, sacadas e poetadas. Tudo do melhor calibre.

Destaco: “Pivete”, “Naufrago”, “Prazer da fama”, “Filhos do sol, filhos da rua”, a interpretação do Mazinho em “Mar da paixão” e a de Bony no “Amor ao sul do hemisfério”.

O resto é tudo tão bom que não dá para escolher qual a melhor.

E salve Marquinhos, Genesio & Linaldo!!!!

Veja mais de Marquinhos Cabral no MySpace, no Palco Principal e no Portal Pernambuco Nação Cultural.
LÍ ESSA POSTAGEM NO BLOG DE ZÉ DA FLAUTA E ACHEI QUE TODOS NOS DEVEMOS VOTAR PORTANTO VAMOS VISITAR O BLOG DO AMIGO E VOTAR PRA VALER.SUPER IMPORTANTE...(www.zedaflauta.blgspot.com/)




AO NOSSO GOVERNADOR


Toda classe musical de Pernambuco iria aplaudir o governador Eduardo Campos se ele tomasse a mesma iniciativa que José Serra tomou em São Paulo: Livrar os músicos pernambucanos da obrigatoriedade da carteira da O.M.B. Vamos torcer!


LEI Nº 12.547, DE 31 DE JANEIRO DE 2007 O Projeto de Lei nº 1302/2003 dispõe sobre a dispensa de apresentação da Carteira da OMB, na participação de músicos em shows e espetáculos afins que se realizem no Estado de São Paulo.

GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:
Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei: Artigo 1º - Ficam os músicos, no Estado de São Paulo, dispensados da apresentação da Carteira da OMB na participação de shows e afins. Artigo 2º - Esta lei será regulamentada no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar de sua publicação, estabelecendo-se os critérios e as penalidades a serem impostas aos infratores. Artigo 3º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Palácio dos Bandeirantes, 31 de janeiro de 2007

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

América em canção.

Marquinhos Cabral lança novo cd em parceria com Génesio Cavalcanti e Zé Linaldo.